Essa dúvida sobre “seja” e “seje” é mais comum do que parece, e entender essa diferença pode fazer toda a diferença na sua comunicação. Afinal, quem nunca ficou inseguro ao escrever ou falar e se perguntou se estava usando a forma correta?
Imagine que você está redigindo um e-mail importante para um cliente ou uma postagem nas redes sociais. No meio do texto, surge a dúvida: “Devo escrever seja ou seje?”. Sem certezas, você hesita, refaz a frase ou até busca uma alternativa para evitar o erro.
Ou ainda, pense em uma conversa falada. Alguém usa “seje” e você se pergunta se isso realmente está correto. Talvez já tenha escutado essa forma antes e, por costume, ela passou a parecer natural. Mas será que realmente existe na norma culta?
Afinal, qual é a forma certa?
Quando se trata do verbo “ser” no modo subjuntivo, não há mistério: a forma correta é “seja”. É essa palavra que aparece quando há desejo, dúvida, incerteza ou condição. Por exemplo, em frases como “Que seja feita a sua vontade” ou “Espero que ele seja feliz”, a ideia transmitida envolve possibilidades ou intenções.
Exemplos práticos:
✔ Que você seja sempre bem-vindo neste lugar.
✔ Seja como for, precisamos encontrar uma solução.
Agora, e “seje”? Bom, essa forma simplesmente não existe na norma culta da língua portuguesa. Apesar de algumas pessoas a utilizarem em certas regiões por influência da oralidade, ela não deve ser usada em nenhuma situação.
Por que “seje” está errado?
O erro acontece porque, ao conjugar o verbo “ser” no subjuntivo, algumas pessoas acabam criando uma forma que não faz parte das regras da língua portuguesa. O correto sempre será “seja”, sem exceções.
Como evitar essa confusão
A melhor maneira de evitar esse deslize é praticar o uso correto da conjugação. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar:
- Leia em voz alta: ao ler, preste atenção na sonoridade das palavras para fixar melhor a forma correta.
- Pratique a escrita: ao criar frases com “seja”, seu cérebro se acostuma com o uso correto.
- Consulte fontes confiáveis: dicionários online ou gramáticas ajudam a esclarecer dúvidas rápidas.
Teste seus conhecimentos
Complete as frases abaixo com “seja” para reforçar seu aprendizado:
- Espero que tudo ______ resolvido até amanhã.
- Que ______ feita a sua vontade.
- Que ele ______ feliz.
Esses pequenos exercícios ajudam a fixar melhor a forma correta e evitam que a dúvida reapareça no futuro.
Contextos de uso
O uso de “seja” é tão comum que está presente em conversas do dia a dia, textos acadêmicos e até músicas. Em conversas informais, ele expressa desejos ou condições:
✔ Seja o que for, estarei ao seu lado.
✔ Que seja um dia incrível para você.
Já nos textos formais, “seja” pode aparecer para introduzir hipóteses ou condições:
✔ Seja qual for a explicação, é necessário aprofundar o tema.
Por que falar e escrever corretamente importa?
Imagem: Freepik
A comunicação clara e correta transmite credibilidade e respeito pela língua. Isso pode ser especialmente importante em contextos profissionais, acadêmicos ou até mesmo sociais.
Por outro lado, usar “seje” pode causar estranhamento e prejudicar a imagem do falante. Em algumas situações, erros linguísticos podem ser vistos como descuido ou falta de atenção.
Dicas para aprimorar sua escrita e fala
- Leia frequentemente, isso ajuda a absorver naturalmente a norma culta.
- Escreva com regularidade, mesmo que pequenos textos.
- Peça feedback de quem tem mais experiência com a língua.
Quanto mais você praticar, mais natural será o uso correto das palavras. Aos poucos, essa questão deixará de ser um desafio e você terá ainda mais confiança ao escrever e falar.
Agora que você já sabe a diferença entre “seja” e “seje”, que tal prestar atenção ao modo como usa essas palavras no dia a dia? O conhecimento só se fixa com prática!