A carreira de Policial Rodoviário Federal é uma opção atraente para muitos brasileiros, despertando grande interesse e curiosidade. Se você está considerando essa trajetória profissional, esta matéria é pra você!
Aqui será revelado todos os detalhes essenciais que você precisa conhecer antes de dar o próximo passo em direção ao concurso PRF.
A Remuneração e Benefícios da PRF
Um dos aspectos mais questionados sobre a carreira de PRF é a remuneração.
Assim, de acordo com os dados mais recentes, o salário inicial de um Policial Rodoviário Federal na classe de Terceira Classe Padrão I é de R$ 10.969,39. No entanto, à medida que o profissional avança na carreira, sua remuneração também aumenta.
Desta forma, na classe mais alta, denominada Classe Especial Padrão III, o salário pode chegar a R$ 15.839,56. Além disso, os policiais rodoviários federais têm direito a uma série de benefícios, como plano de saúde, auxílio-alimentação e adicional por risco de vida.
A jornada de trabalho flexível na PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) oferece várias escalas de trabalho para seus servidores. Assim, a escala mais comum é “24/72”, na qual o policial trabalha 24 horas seguidas e, em posteriormente, descansa por 72 horas.
Outras escalas incluem “12/36”, “12/24 – 12/48” e até mesmo o horário tradicional de expediente, somando uma jornada de trabalho semanal de 40 horas, independentemente da escala adotada. Em consequência disso, a flexibilidade nas escalas de trabalho é um dos benefícios mais apreciados pelos servidores da PRF, pois possibilita um equilíbrio saudável entre trabalho e lazer.
Locais de atuação da PRF
A Polícia Rodoviária Federal está presente em todo o território nacional, atuando em aproximadamente 73 mil quilômetros de rodovias federais. Neste contexto, PRF é composta, administrativamente, por uma unidade central, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), além de superintendências regionais em cada estado, que se subdividem em delegacias regionais.
Desta forma, os policiais rodoviários federais podem ser lotados tanto nas delegacias quanto nas superintendências regionais ou no DPRF. Como resultado, as delegacias costumam estar localizadas em cidades com boa estrutura, próximas às áreas de atuação.
Já as superintendências, que funcionam como o órgão central de cada estado, estão nas capitais.
Operações especiais na PRF
Cada superintendência regional da PRF possui um Núcleo de Operações Especiais (NOE), e as delegacias regionais também podem contar com grupos especializados ou táticos. Essas unidades são responsáveis por operações específicas, como combate à criminalidade nas rodovias, redução de acidentes, proteção aos direitos humanos, entre outras atividades.
Desta forma, esses grupos são treinados para lidar com situações de alta complexidade e risco, desempenhando um papel fundamental na segurança das rodovias e no cumprimento das leis de trânsito.
Armamento utilizado pelos policiais da PRF
Após concluir o curso de formação, os policiais rodoviários federais recebem armamento adequado para o exercício de suas funções. Atualmente, a arma padrão é a Taurus PT 840, calibre .40. O porte de arma é uma responsabilidade significativa, em consequência, os policiais passam por treinamentos contínuos para garantir o manuseio seguro e eficaz das armas.
Além de treinamento em técnicas de tiro, os policiais também são capacitados em táticas de defesa pessoal e abordagens, o que garante que estejam prontos para proteger a sociedade e manter a ordem nas rodovias federais.
Desafio do Teste de Aptidão Física (TAF) na PRF
De outro modo, o Teste de Aptidão Física (TAF) é uma etapa essencial do processo seletivo para a PRF, avaliando a capacidade física dos candidatos. Assim, o TAF consiste em quatro exercícios: flexão de barra fixa, impulsão horizontal, além de flexão abdominal e corrida de 12 minutos.
Tal teste possui caráter eliminatório, ou seja, os candidatos que não atingirem as notas mínimas em cada exercício são desclassificados.
O teste pode ser extremamente difícil e representar um desafio para pessoas sedentárias. No entanto com a preparação adequada, é possível alcançar os índices exigidos. É recomendável iniciar os treinos com antecedência, focando no fortalecimento muscular, em exercícios aeróbicos e na simulação das provas físicas.
Mobilidade dentro da PRF
A mobilidade dentro da PRF é possível por meio de processos de remoção.
Desta forma, existem diferentes modalidades de remoção, como por interesse da administração, concurso interno ou permuta entre policiais, desde que atendam às regras da instituição.
No entanto, os candidatos aprovados no concurso devem estar preparados para trabalhar em qualquer lugar do país, permanecendo no local inicial de lotação por, em média, três anos.
Riscos da profissão
Ser um policial rodoviário federal envolve enfrentar riscos que são diferentes dos que a maioria da população enfrenta. Assim, para minimizar esses riscos, a PRF oferece treinamento contínuo bem como, procedimentos de segurança para garantir que os policiais estejam preparados para lidar com situações perigosas de forma segura e eficaz.
Os policiais fazem treinamentos que cobre desde o uso de armas até táticas de abordagem, além de protocolos para enfrentar situações de risco nas rodovias. Com isso, a PRF garante que seus servidores estejam prontos para proteger tanto a si próprios quanto os cidadãos nas estradas.
Presença feminina na PRF
Entre 2011 e 2017, a PRF foi liderada pela Diretora Geral Maria Alice do Nascimento, a primeira mulher a ocupar esse cargo.
As mulheres têm desempenhado papéis essenciais na PRF, atuando tanto em funções operacionais quanto em cargos de liderança e gestão.
Atividades administrativas e de suporte
Além das atividades operacionais, a PRF também conta com uma estrutura robusta de suporte logístico e governança corporativa. Essas atividades incluem o planejamento, a execução e a avaliação de projetos e processos que garantem o bom funcionamento da instituição.
As áreas administrativas desempenham um papel fundamental na PRF, permitindo que as operações ocorram de forma eficiente e que os recursos sejam geridos de maneira adequada.
Oportunidades para pessoas com deficiência na PRF
A Polícia Rodoviária Federal é uma instituição que oferece oportunidades para pessoas com deficiência. Por exemplo, no concurso de 2013, os candidatos com deficiência puderam concorrer em igualdade de condições com os demais, respeitando as diretrizes estabelecidas no edital.
Requisitos acadêmicos para a PRF
Para ingressar na carreira de Policial Rodoviário Federal, é necessário possuir um diploma de curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Isso inclui cursos de tecnologia, desde que sejam devidamente reconhecidos.
Os cursos superiores de tecnologia são equivalentes a cursos de graduação, e seus diplomas são aceitos para o preenchimento dos requisitos de ingresso na PRF, conforme a legislação vigente.
Frota diversificada
A PRF possui uma frota diversificada de veículos para atender às diferentes demandas operacionais. Essa frota inclui automóveis, caminhonetes, motocicletas, ambulâncias, caminhões, guindastes e até aeronaves.
A PRF atua de forma eficiente e segura em diversas situações, tanto nas rodovias quanto em operações especiais, pois cada veículo é utilizado para finalidades específicas
Plano de carreira
Na PRF, todos os servidores ocupam o cargo de Policial Rodoviário Federal, mas existe um plano de progressão dividido em classes e padrões. Na carreira, a progressão é baseada em avaliações de desempenho, assim, é possível alcançar o último padrão da Classe Especial em aproximadamente 18 anos.
Os policiais podem ocupar cargos de chefia de maneira temporária, visto que esses cargos de liderança duram enquanto desempenham determinadas responsabilidades.
Após conhecer tudo sobre a PRF, você agora estar preparado para ingressar na carreira.