Quem garantiu a presença na segunda fase do Concurso Nacional Unificado (CNU) vai se deparar com a prova discursiva, sendo fator decisivo para subir posições na lista final. Diferente da avaliação objetiva, o desafio neste caso, exige argumentos claros, domínio do conteúdo e boa escrita — tudo em uma etapa de peso significativa para a classificação dos candidatos. O site do Tem Concursos reúne informações essenciais sobre formatos, critérios de correção e estratégias que facilitam a preparação para a próxima etapa.
Fique por dentro dos detalhes mais importantes e descubra como transformar sua escrita em um diferencial competitivo.
Sobre a estrutura da prova
A prova discursiva do CNU será realizada no mesmo dia da etapa objetiva, abrangendo todos os blocos temáticos. O formato, entretanto, varia de acordo com o nível da vaga escolhida:
- Nível superior: duas questões discursivas, cada uma com até 30 linhas e valendo 22,5 pontos.
- Nível intermediário: uma redação dissertativa-argumentativa de até 30 linhas, com valor total de 30 pontos.
Em ambos os casos, espera-se que o candidato siga a norma culta da língua portuguesa, seja objetivo e saiba ideias articuladas com clareza. O desempenho nesta fase pode aumentar a Nota Final Ponderada, que combina resultados dos testes objetivo, discursivo e da análise de títulos.
Na prática, um participante que foi apenas mediano na parte objetiva ainda tem chances de se destacar se sair bem na produção textual, tornando esta etapa particularmente estratégica.
Como será a avalição da prova discursiva?
Cada nível possui seus próprios critérios de correção. Para funções de nível superior, metade da nota da discursiva avalia domínio sobre o conteúdo, considerando especificações conceituais, aderência ao tema e aos “Conhecimentos Específicos” do bloco. Os 50% restantes consideram aspectos formais do texto: ortografia, gramática, coesão, coerência e organização textual.
Já no nível intermediário, toda a classificação é centrada na qualidade da argumentação e na habilidade de construir uma redação organizada, coesa e persuasiva.
Como estudar para a avaliação discursiva?
Para se sair bem, é preciso praticar a escrita, treinando transformar o conhecimento em texto sob limite de tempo e espaço. Uma dica útil é rever os principais eixos temáticos do edital e focar naqueles que têm maior probabilidade de cair, conforme exemplos de provas anteriores.
- Mapeie, no edital da sua vaga, os temas mais recorrentes.
- Faça simulados à mão, obedecendo ao limite de 30 linhas, sempre cronometrando.
- Mantenha a estrutura clássica: introdução, desenvolvimento e conclusão.
- Busque fundamentar argumentos com conceitos previstos no edital, garantindo consistência.

O que você pode fazer na prova discursiva?
Escrever bem não garante tudo: há regras eliminatórias. A prova só pode ser elaborada em caneta azul ou preta, corpo transparente, sem rasuras, marcas ou sinais identificadores. Textos fora do espaço delimitado ou com letra ilegível recebem nota zero automaticamente.
Somente o texto definitivo transcrito na folha oficial será considerado pela banca, rascunhos não são avaliados. Assinatura ou qualquer identificação pessoal também resultaram em anulação de texto.
- Verifique a lista do que pode e não pode ser levado para a sala de prova;
- Confira sempre o cronograma atualizado no cartão de confirmação do candidato ou no site da banca organizadora.
Pontuação, pesos e nota final
O peso da discursiva na Nota Final Ponderada pode ser o diferencial entre a aprovação e a eliminação. Como o cálculo da nota envolve a soma da pontuação na objetiva, discursiva e títulos (com pesos variáveis para cada carga), garantir um bom resultado na produção textual pode compensar eventuais tropeços na objetiva.
Para entender os melhores pesos e fórmulas, recomendamos sempre verificar o edital específico do bloco almejado. Assim, o candidato calibra seus esforços e potencializa seu desempenho na fase que mais pode alavancar sua posição.
Horários e detalhes logísticos
Para o CNU 2025, o portão fecha às 12h30 (horário de Brasília), e a prova começa às 13h, variando apenas a duração:
- Nível superior: até 16h (3h de prova); caderno liberado às 15h.
- Nível intermediário: até 15h (2h de prova); caderno liberado às 14h.
Calendário e próximos passos
- 1º de dezembro: Liberação do cartão de confirmação com local da prova
- 7 de dezembro: Aplicação das provas discursivas e objetivas
- 6 de janeiro de 2026: Divulgação das notas preliminares
- 7 e 8 de janeiro de 2026: Período para recursos
- 30 de janeiro de 2026: Resultado final das discursivas e classificação
Perguntas Frequentes
- Como saber se fui selecionado para a discursiva?
Consulte o site oficial do concurso após a divulgação do resultado da objetiva. O cartão de confirmação também indica a convocação. - Quantos pontos preciso tirar na discursiva para serem aprovados?
O necessário varia conforme o bloco e o número de vagas, mas uma nota alta pode compensar o desempenho menor na objetiva. - É possível ser eliminado apenas pela discursiva?
Sim, caso obtive zero na redação/questão ou descumpra alguma regra eliminatória. - É possível recorrer ao resultado da discursiva?
Sim. O edital prevê prazos de recurso após a divulgação do espelho de correção.
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