Com as provas previstas para outubro e dezembro, cresce a expectativa em torno do Concurso Nacional Unificado 2025. Desta vez, a organização ficará por conta da Fundação Getulio Vargas (FGV), uma banca conhecida por aplicar provas com grau de exigência elevado, o que já tem deixado muitos candidatos atentos e, ao mesmo tempo, inseguros sobre o que pode vir pela frente.
Na edição anterior, o responsável pela aplicação foi a Fundação Cesgranrio. Por isso, é natural esperar algumas mudanças no estilo das provas, principalmente na forma como os conteúdos serão cobrados.
Para quem está se preparando ou pensa em participar, entender como funciona o perfil da FGV pode fazer diferença na hora do planejamento. Se esse é o seu caso, vale continuar a leitura e começar a se organizar.
Como é o estilo da banca FGV?
A Fundação Getulio Vargas é conhecida por ser imprevisível. Muitos candidatos chamam a banca de “camaleoa”, já que ela costuma moldar o estilo das provas conforme o perfil do órgão contratante. Isso significa que nem sempre dá para saber exatamente o que esperar.
De forma geral, a FGV costuma aplicar questões de múltipla escolha, com cinco alternativas, e pode incluir também provas discursivas, especialmente em cargos mais concorridos. A dificuldade aparece não apenas no conteúdo, mas na forma como os temas são cobrados. Até disciplinas mais comuns, como língua portuguesa, ganham um tratamento diferenciado.
Por isso, se a ideia é entender melhor a FGV, vale começar analisando provas anteriores e identificando como os temas são trabalhados. Essa prática ajuda a construir familiaridade com o estilo da banca e evita surpresas no dia da prova.
FGV: o que costuma aparecer nas provas da banca
Imagem: Freepik
A FGV tem um estilo próprio que chama a atenção de quem já passou por suas provas. Entender como ela organiza os exames pode ajudar bastante na preparação. A seguir, estão alguns pontos que resumem o perfil das avaliações aplicadas pela banca:
Tipo de questões
A maior parte das provas é composta por questões de múltipla escolha, geralmente com cinco alternativas. Esse modelo é padrão, mas isso não quer dizer que seja simples. A banca costuma exigir bastante raciocínio para chegar à alternativa correta.
Nível de dificuldade
Mesmo que a FGV adeque o nível ao tipo de cargo, ela é vista como uma banca exigente. Quem já prestou prova organizada por ela sabe que o conteúdo vai além do superficial. Por isso, é bom se preparar para enfrentar perguntas que exigem interpretação, domínio de conteúdo e atenção aos detalhes.
Abrangência do conteúdo
A banca costuma explorar boa parte do conteúdo previsto no edital. Ainda que o número de questões varie entre os temas, é comum ver assuntos considerados “menores” sendo cobrados. Ou seja, não dá para deixar tópicos de lado na hora dos estudos.
Quantidade média de questões
As provas da FGV costumam ter entre 70 e 80 itens objetivos. Isso exige atenção com o tempo e preparo para manter o ritmo durante toda a aplicação.
Estilo dos enunciados
É comum encontrar enunciados densos e com linguagem técnica. Em alguns casos, há uso de termos mais rebuscados ou até metáforas, o que pode dificultar a compreensão se o candidato não estiver acostumado com esse tipo de leitura. Mesmo assim, o foco da banca está na interpretação e no raciocínio lógico aplicado.
Questões discursivas e redação
Algumas seleções trazem também uma parte discursiva. A FGV costuma estruturar essa etapa em forma de perguntas com espaço para respostas de até 60 linhas. Além disso, pode ser exigida uma redação com base em temas atuais, muitas vezes relacionados a política, economia ou questões sociais.
Inicie sua preparação para o CNU 2025
Agora que você já entende melhor como funciona a banca que vai organizar o CNU 2025 e tem uma ideia mais clara sobre o estilo das provas, vale a pena dar o próximo passo. Assista ao vídeo abaixo e confira dicas práticas que podem fazer diferença na sua preparação e aumentar suas chances de conquistar a tão desejada aprovação.